Genéricos

Medicamentos genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram. Sua produção obedece a rigorosos padrões de controle de qualidade. Por lei, só podem chegar ao consumidor depois de passar por testes de:

  • Bioequivalência, realizados em seres humanos, a fim de garantir que serão absorvidos na mesma concentração e velocidade dos medicamentos de referência; e
  • Equivalência farmacêutica, o que garante que a composição do produto é idêntica à do medicamento inovador que lhe deu origem.

A partir da aprovação nesses testes, os medicamentos genéricos tornam-se intercambiáveis, a sua principal característica. Dessa forma, têm o respaldo da lei para substituir medicamentos de referência indicados nas prescrições médicas. Quando o médico não prescreve diretamente o genérico, a troca pode ser recomendada pelo farmacêutico responsável, nos estabelecimentos de varejo, com absoluta segurança para o consumidor.

Com preços no mínimo 35% menores que os dos medicamentos de marca, os genéricos se converteram num poderoso instrumento de ampliação do acesso a medicamentos no Brasil, permitindo ao consumidor manter seu tratamento de forma econômica, segura e eficaz.

Para serem facilmente reconhecidos pelos consumidores, dada a sua relevância para o sistema de saúde, os medicamentos genéricos ganharam uma embalagem com identidade própria: uma tarja amarela com a letra G e o termo “Medicamento Genérico”, ambos em azul. A caixa também deve conter o princípio ativo do medicamento e a inscrição “Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999”.

Conheça a Lei

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