Há 24 anos no Brasil, genéricos representam 35,44% dos medicamentos vendidos

Há 24 anos no Brasil, genéricos representam 35,44% dos medicamentos vendidos

A Lei dos Medicamentos Genéricos (9.787) está completando 24 anos. Sancionada em 10 de fevereiro de 1999, ela permitiu a fabricação e a comercialização desses produtos no Brasil, ampliando o acesso da população a medicamentos. Além disso, aumentou a competitividade do mercado e promoveu a inovação no setor farmacêutico e de saúde.

De acordo com levantamento da PróGenéricos, com base em dados do IQVIA, os genéricos são maioria entre os medicamentos usados para colesterol (78,66%), hipertensão (73,38%), ansiedade (71,85%) e depressão (64,66%). Em relação ao mercado total, representam 35,44% dos medicamentos comercializados no país.

Em 2022, ainda de acordo com o levantamento da PróGenéricos, mais de 1,8 bilhão de caixas de genéricos foram vendidas no Brasil – aumento de 7,76% em comparação ao ano anterior.

Genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram. Sua produção obedece a rigorosos padrões de controle de qualidade. Por lei, eles só podem chegar ao consumidor depois de passar por testes que garantem a sua intercambialidade. Ou seja, uma vez aprovado, o genérico pode substituir, com toda segurança, o medicamento de referência indicado na prescrição médica.

Hoje, 96 laboratórios comercializam o produto no Brasil. O país conta com genéricos para mais de 90% das doenças conhecidas, das mais simples às mais complexas.

Genéricos proporcionam, no mínimo, 35% de economia

Outra característica marcante dos genéricos é a economia. Afinal, eles são, no mínimo, 35% mais baratos que os medicamentos de referência. Na prática comercial, entretanto, chegam a custar 60% menos nas farmácias.

Em 24 anos, os genéricos geraram uma economia de R$ 241 bilhões para o consumidor brasileiro.

“Os genéricos são, sem dúvida, um avanço para a sociedade brasileira. Já se converteram num poderoso instrumento de amparo à saúde por permitir tanto ao SUS [Sistema Único de Saúde] quanto aos consumidores terem acesso a tratamentos de forma econômica, segura e eficaz”, destaca matéria do site Guia da Farmácia.

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