Afinal, é medicamento ou remédio? Entenda 

Prática comum na área da saúde, o uso dos sinônimos gera questionamentos por parte do público em geral. Para esclarecer essa distinção e promover o uso correto da terminologia, é importante entender as nuances por trás de cada palavra 

Em primeiro lugar, é crucial compreender que “medicamento” é um termo técnico amplamente utilizado na medicina e na farmacologia para se referir a qualquer substância ou combinação de substâncias utilizadas com a finalidade de diagnosticar, prevenir, tratar ou aliviar sintomas de doenças. Estes podem incluir comprimidos, cápsulas, injeções, xaropes, entre outros formatos. A palavra “remédio”, por sua vez, é muitas vezes empregada de forma mais informal para se referir a qualquer substância que se acredita ter propriedades terapêuticas, seja ela de origem natural ou sintética. 

De acordo com Tiago de Moraes Vicente, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), a distinção entre “medicamento” e “remédio” é mais do que uma mera questão semântica. “Enquanto “medicamento” é um termo técnico reconhecido e regulamentado pelas autoridades de saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), “remédio” é mais abrangente e pode abarcar uma série de produtos que nem sempre possuem eficácia comprovada ou estão sujeitos aos mesmos padrões de controle e regulação”, explica. 

Além disso, o uso do termo “medicamento” ajuda a promover uma compreensão mais precisa e científica sobre os produtos utilizados no tratamento de doenças, enfatizando a importância da consulta médica, da prescrição adequada e do uso responsável de substâncias com potencial impacto na saúde pública. 

Portanto, ao optar por utilizar o termo “medicamento” em vez de “remédio”, estamos não apenas adotando uma linguagem mais precisa e técnica, mas também contribuindo para uma cultura de saúde baseada em evidências e práticas seguras. 

Para mais informações sobre a regulação e o uso correto de medicamentos, recomendamos contatar profissionais de saúde qualificados ou consultar fontes confiáveis, como órgãos governamentais e instituições de saúde.